ATPS HERCILIA PARTE 1

Fenomenologia

Analisando a raiz da palavra fenomenologia deparar-nos-emos com a definição da palavra fenômeno, que designa um fato que aparece-nos, primeiramente pelos sentidos. Encontrar-nos-emos também com a definição de logia, que designa a capacidade de refletir. Teremos então o conceito de fenomenologia como a capacidade de refletir sobre os fenômenos que surgem perante nós.
A preocupação de Edmund Husserl, filósofo alemão, em fundamentar o conhecimento deu início ao movimento fenomenológico, tornando-o posteriormente o precursor mais reconhecido do tema. De acordo com as palavras do próprio, a fenomenologia trata de uma atitude intelectual especificamente filosófica, atitude essa que acaba por unir filósofos, pensadores, por os mesmo concordarem em consonância em abordar questões de uma determinada maneira.
Ainda que a vida intelectual de Husserl tenha tido início na matemática, seu contato com a filosofia fez com que ele decidisse dedicar-se exclusivamente à mesma, acreditando poder encontrar nela fundamentos capazes que alicerçar todas demais ciências.
Após seus tempos de lecionação, entre os anos 1901 e 1916, a nomeação de Husserl como "professor extraordinário'' dá início ao Movimento Fenomenológico.
Apesar da concepção de fenomenologia de Husserl ter marcado o início da história do tema, dois outros seres também encontravam-se ligados à esse intróito, sendo eles: Franz Brentano e Karl Stumpf.
A ligação entre Husserl e Brentano iniciou-se com Husserl como espectador dos cursos de Brentano. E, posteriormente, indicado por Brentano, Husserl tornou-se assistente do psicólogo Stumpf, do qual as perspectivas psicológicas possuíam consonância com as de Franz Brentano, objectando-se à Wilhelm Wundt. Podemos concluir, então, que tanto Stumpf quanto Husserl foram influenciados por Franz.
A despeito do peso que a redefinição¹ de Husserl pôs em seu nome no meio psicológico, Stumpf teve papel essencial no movimento fenomenológico, pois influenciado por Brentano,