Atps elementos etapa 1
Qualquer peça ou objeto pode receber a ação de uma força de tração ou de compressão, e se deformar.
Se ao terminar de aplicar essa força o corpo recuperar sua forma original, podemos definir que a deformação é elástica.
Em geral, existe um limite para o valor da força a partir do qual a deformação elástica torna-se permanente no objeto. Dentro do limite elástico, há uma relação linear entre a força aplicada e a deformação.
Consideremos o caso de uma haste presa por uma de suas extremidades (figura 1). Se aplicarmos uma força F vertical na extremidade livre, esta provocará uma flexão y na haste.
A flexão depende do valor da força aplicada, do material construído e da forma geométrica da haste; dentro do limite elástico, teremos:
F = kf y
Onde: F é o módulo de F e kf é a constante de flexão.
X
2 - Tensão de escoamento
Todos os materiais quando submetidos a uma força no qual o seu módulo seja maior que a da sua resistência mecânica se rompem.
Contudo, o comportamento ao longo desse processo pode ser dividido em dois grandes grupos: os frágeis – que fraturam sem ‘ceder’ e os dúcteis – que ‘cedem’ nitidamente antes de fraturar.
Quase todos os materiais metálicos, ao ser submetido a uma tensão de tração crescente, se comportam dentro do grupo dos que ‘cedem’ antes de romper. Neste caso, antes de ser atingida a tensão que caracteriza a resistência mecânica do material, a relação entre a força aplicada e o alongamento desvia-se da linearidade elástica na (assim denominada) tensão de escoamento,
(Figura abaixo).
Para estes materiais, a partir deste ponto em diante, passa a acontecer o processo que se denomina deformação plástica do metal.
Tensão de escoamento de um metal.
Se o metal for deformado até o alongamento em εB (ao ser descarregado, ponto D) ele exibirá uma deformação plástica permanente εA; uma nova tensão de escoamento, σyi , aparece para um segundo carregamento.
3 – Indentação
4 – Fratura Frágil A