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A mecânica clássica é área da física que estuda o movimento em suas mais variadas formas. Assim como toda teoria em física, ela possui algumas leis que devem ser respeitadas. O grande desafio da mecânica é buscar através de suas leis e artifícios matemáticos a equação da trajetória de um corpo. A trajetória pode ser entendida como sendo a união de vários pontos sucessivos em que o movimento evolui. Para deixar essa ideia de trajetória mais concreta, um esquema foi montado abaixo:
Agora conhecido a definição de trajetória, pode-se pensar em movimentos circulares.
A grande característica dos movimentos circulares é a presença da força centrípeta que consequentemente gera uma aceleração centrípeta.
Os movimentos circulares podem ser:
1 – Movimento circular uniforme (MCU)
Nesse caso, o movimento possui como característica:
1. Sua trajetória é de forma circular
2. O módulo de sua velocidade é sempre mantido constante.
OBSERVAÇÃO: visto que como a velocidade é uma grandeza vetorial e apenas seu módulo é mantido constante, logo sua direção e seu sentido variam e então é aqui que surge a aceleração centrípeta.
As equações matemáticas para a análise desse movimento devem ser funções do ângulo referente ao movimento. As equações são basicamente as mesmas do movimento retilíneo uniforme fazendo apenas as conversões de grandezas lineares para grandezas angulares.
a) Velocidade angular:
A velocidade angular é formulada como: ω = ΔΘ/Δt onde: ω = velocidade angular ΔΘ = deslocamento angular Δt = variação no tempo
Outra forma para calcular a velocidade angular é relacionando-a com a velocidade linear de forma que: v = ωR
OBSERVAÇÃO: O espaço angular tem como unidade no sistema internacional o grau. Já a velocidade angular tem como unidade o radiano por segundo (rad/s).
b) Aceleração centrípeta:
A aceleração centrípeta