ATPS de custos logisticos
No Brasil, apesar da existência de uma extensa costa e de rios navegáveis, a modalidade de
Transporte de cargas que se destaca é o rodoviário.
O transporte de cargas pelas modalidades Rodoviário é o principal e mais difundido no Brasil, tendo sua abrangência em todo o território nacional, movimentando cerca de 2/3 do total de cargas do país e destinado a deslocamento por pequenas e médias distâncias. A história nos revela que os governos foram os grandes agentes incentivadores do crescimento da modalidade de transporte Rodoviário em detrimento aos outros modais. No governo, por exemplo, de Juscelino Kubitschek(1956-1960), houve grande incentivo a construção de rodovias. Neste mesmo governo, houve a implantação da indústria automobilística, com a instalação de indústrias como Ford, General Motors e Volkswagen em nosso pais. O investimento em construção de rodovias e expansão da malha rodoviária era utilizada como atrativo para instalação de grandes indústrias, tornando-se, portanto, foco de investimento dentre os modais existente. Hoje, o cenário do transporte rodoviário é um tanto quanto diferente. Os investimentos governamentais não estão mais focados neste modal e infelizmente, os investimentos realizados não são suficientes visto a grande utilização, tornando-se perceptível nos mais de 1.300.000 quilômetros de rede rodoviária, onde cerca de 30% esta muito deteriorada pela falta de conservação e apenas 140.000 quilômetros encontram-se pavimentadas. Este cenário só não é pior devido as privatizações ocorridas, concedendo a iniciativa privada a responsabilidade de preservação e manutenção das vias. Temos como exemplos de rodovias que mantêm-se em boas condições de tráfego, pelas concessões à iniciativa privada, as Rodovias dos Bandeirantes e Imigrantes, no Estado de São Paulo. Por outro lado, a atividade de transporte rodoviário de cargas no Brasil é rentável. O seu faturamento é superior a R$ 40