ATPS 3 Parte
As universidades tem o importante papel d ensinar aos novos profissionais de saúde o processo de Humanização.
A formação deve constituir conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos, crítico-reflexivo e promotora da cidadania. Estar atento no processo ensino-aprendizagem, ampliar seus fundamentos, é o compromisso com os direitos humanos.
Queremos profissionais que saibam valorizar o cuidado. Reconhecer os direitos do paciente e sua autonomia sem esquecer do reconhecimento profissional enquanto ser humano.
Humanização na Saúde
Conceitualmente, a humanização surgiu da convergência de campos das Ciências e Humanidades, problematizando o modo como se desenvolvem as práticas de saúde e propondo a ampliação dos processos comunicacionais nelas contidos, incorporando-se dimensões éticas e técnicas tais como responsabilidade, acolhimento e diálogo nas ações de atenção à saúde e de gestão dos serviços.
No ambiente organizacional, entende-se por humanização o conjunto de processos que visam transformar a cultura institucional por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos para as práticas de saúde e gestão dos serviços baseados na busca de soluções compartilhadas por todos os envolvidos em tais ações. O resultado esperado é a consolidação de valores humanísticos no trabalho em saúde e a aliança entre competência técnica/tecnológica e competência ética/relacional.
Marcadamente a partir do final da década de 1980, a Humanização se propagou como um movimento técnico-político na área da Saúde, ganhando espaço nas discussões em torno da qualidade das práticas. Inicialmente, a humanização se expressava como ações isoladas que tornavam o ambiente hospitalar mais afável: atividades lúdicas, lazer, entretenimento.
A Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde se configura como uma política pública complexa que abarca os aspectos estruturais, técnicos e relacionais do serviço de saúde, não estabelecendo as demarcações de suas