ATP (sistema purinérgico) e transtornos mentais
ATP (Sistema purinérgico)
O conceito de neurotransmissão purinérgica foi proposto em 1972, após a demonstração de que a adenosina trifosfato (ATP) era um transmissor não adrenérgico e não colinérgico (NANC) em nervos inibitórios no trato gastrintestinal. O nervos que utilizam a ATP como principal neurotransmissor foram subsequentemente nomeados de purinérgicos. Mais tarde, demonstrou-se que a ATP é um cotransmissor em nervos simpáticos e parassimpáticos. Hoje, ela é reconhecida como um cotransmissor tanto no SNC como no sistema nervoso periférico. É acumulada em grânulos secretários em neurônios e células cromafínicas adrenais, sendo liberada em resposta aos potenciais de ação.Ectoenzimas estão envolvidas no rápido metabolismo da ATP e de outros nucleotídeos. A maioria da ATP é convertida em adenosina. A adenosina não é considerada um neurotransmissor clássico, pois não é armazenada em vesículas. Ela pode ser formada no meio extracelular mediante quebra dos nucleotídeos da adenina. Além disso, também pode atingir o meio extracelular pela translocação por proteínas transportadoras de nucleosídeos. A Adenosina extracelular é removida com rapidez, em parte por recaptação e em parte por degradação a inosina´por adenosinasdeaminase é sobretudo citosólica, mas também ocorre como uma ectoenzima de superfície celular.
Receptores de mebrana específicos para denosina e ATP foram identifocados em 1978 e chamados de receptores P1 e P2, respectivamente. Hoje são conhecidos quatro subtipos do receptor P1, referidos como A1, A2a, A2b e A3, todos pertencendo à superfamília de receptores aacoplados a proteínas G. Os receptores P2 foram subdivididos em P2x e P2y, com base em suas características farmacológicas e clonagem. Os membros da família P2x constituem sete tipos de raceptores inotrópicos P2x (P2X1-7). Os receptores P2y (P2y1, P2y2, P2y4, P2y6, P2y11, P2y12, P2y13 e P2y14) são metabotrópicos.
· Relação ao transtorno mental:
A sinalização