atos ilocutórios
Atos ilocutórios assertivos – pretendem assinalar a posição do locutor relativamente à verdade do que diz (asserções, descrições, constatações, explicações, etc.): Admito que dizes a verdade. Creio que há aqui um engano. Está bom tempo.
Atos ilocutórios expressivos – pretendem traduzir o estado de espírito do locutor relativamente ao que diz( agradecimentos, congratulações, condolências, desculpas, etc.): Irrita-me que fique calado. Entristece-me que tenha partido. Lamento o teu comportamento
Atos ilocutórios compromissivos – pretendem responsabilizar o locutor relativamente a uma ação futura (promessas, juramentos, ameaças, etc.): Sairei às dez. Garanto-te que chegarei a horas. Prometo ir contigo ao cinema.
Atos ilocutórios declarativos – neste caso, aquilo que se diz cria, por si só , uma nova realidade. Para que tal aconteça é necessário que o locutor ocupe determinada posição social e esta seja reconhecida pelo ouvinte/ destinatário (batismos, casamentos, nomeações, demissões, condenações, etc.): Absolvo-te das faltas cometidas. Abençoo-te a ti e à tua família. Declaro-vos marido e mulher.
Atos de fala: Quando falamos com alguém, realizamos uma atividade que tem como objetivo provocar alterações no nosso interlocutor, modificar um determinado estado de coisas. Um ato de fala é precisamente uma ação verbal com uma intenção comunicativa: a de fazer perguntas, dar ordens, informar, expressar opiniões, ameaçar… Nos atos de fala diretos, a intenção comunicativa está explícita no que é dito; nos atos de fala indiretos, a intenção comunicativa tem de ser captada, não só ao nível do que é dito, como ao