Atores N O Estatais E Trade Policy Making No Com REBRIP
Policy-Making no
Brasil:
Análise dos Interesses e das Estratégias da
CEB e da REBRIP
Autores: Ivan Tiago Machado Oliveira e Carlos R. S. Milani
Introdução
Apresenta um panorama da formação da política externa brasileira
(PEB) no final dos anos 80 e início dos anos 90
Análise da ação e das posições tomadas por dois importantes atores não estatais, a Coalizão Empresarial Brasileira e a Rede
Brasileira pela Integração dos Povos
Extensa introdução sobre as mudanças ocorridas: de um lado, a liberalização política e a abertura econômica, e, de outro, a mudança na configuração do campo da política externa brasileira
Posição de agentes não estatais nos processos de formulação da política externa brasileira, principalmente as políticas econômicas e comerciais
Estudo em três "trilhos", que são os âmbitos da estratégia de negociação comercial do Brasil entre 1995 e 2010: i) as negociações da Rodada Doha da OMC; ii) a ampliação da integração regional na América do Sul e iii) as negociações de acordos comerciais com países de fora da América do Sul.
Preferências e atuação da Coalizão
Empresarial Brasileira - CEB
Criação em 1996 idealizada em atender os requerimentos para as negociações da ALCA;
Formação vista como essencial para agregar o setor empresarial de forma organizada nas negociações comerciais internacionais;
Simboliza um novo momento para o setor privado brasileiro: rompe com a tradição setorial de representação do empresariado no Brasil
Participação na ALCA: colocou o setor empresarial em contato direto com os principais atores da política internacional;
Integração regional da América do Sul: posicionamento positivo da CEB
Reconhecimento da “reciprocidade assimétrica” nas estruturas de liberalização de comércio e bens
O setor privado brasileiro se apoiou em duas bases: i) Ideia de que o preço de abertura poderia representar estruturas em vista de alguns temas de agenda comercial; ii) A