Atonia uterina

1240 palavras 5 páginas
ATONIA

UTERINA

RENATA MELLO ORTWEIN DOMINGOS
PROFESSORA: RAQUEL
UNIENF LAGOS – TURMA: 23

Introdução
A hemorragia puerperal é a perda superior a meio litro de sangue durante ou após dequitação, é a terceira causa mais comum de morte materna durante o parto, após as infecções e complicações da anestesia. As causas variam e a maioria delas é evitável, sendo delas o sangramento da área onde a placenta descola do útero, esse sangramento pode ocorrer quando o útero não contrai adequadamente por ter sido distendido excessivamente, pelo trabalho de parto prolongado ou anormal.

Atonia uterina
Causa mais frequente de hemorragia pós-parto é a atonia uterina, ou comprometimento do tono muscular uterino. Existem muitos sinusóides ou espaços sanguíneos entre as fibras musculares imediatamente abaixo da placenta. À medida que ocorre a separação da placenta, a musculatura uterina se contrai normalmente e os sinusóides se fecham, com a formação eventual de trombos. Quando as fibras musculares não se contraem e os vasos não sofrem constrição, ocorre a hemorragia. A atonia uterina é frequentemente devida à exaustão do músculo, que pode seguir-se tanto a um trabalho de parto prolongado quanto a um precipitado, pode ser devida à hiperdistensão do útero por gravidez múltipla, feto grande ou hidrâmnio ou pode ser causada por massagem excessiva do fundo uterino na terceira fase do trabalho de parto.
A intervenção no parto é a mínima possível. Após a placenta ter descolado do útero, é administrada ocitocina à mulher para ajudar o útero a contrair e reduzir a perda sanguínea. Quando a placenta não descola espontaneamente até 30 minutos após a liberação do concepto, é removida manualmente. Quando a expulsão foi incompleta, removem - se os fragmentos remanescentes manualmente. Em casos raros, fragmentos infectados da placenta ou de outros tecidos devem ser removidos cirurgicamente (por curetagem). Após a expulsão da placenta, a mulher é monitorizada

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