Atomo de hidrogenio
# Átomo de Hidrogênio Objetivo: Neste capítulo veremos o ponto de partida para átomos e moléculas, ou seja, o átomo de hidrogênio. Após a dedução dos orbitais do átomo de hidrogênio, seremos capazes de construir os orbitais para átomos hidrogenoides. Nosso objetivo neste capítulo é então representar os orbitais, funções hidrogenoides, em gráficos 2D e 3D. Importante: veremos muitas equações diferenciais, no entanto o curso não tem por objetivo a resolução das mesmas. Portanto não se preocupem com a complexidade das mesmas, mas sim com os resultados físicos alcançados. Se realizamos um experimento para ver onde está uma partícula, então encontramos um comportamento de partícula. Por outro lado é a onda que carrega a informação acerca de onde está a probabilidade do elétron. Assim, o físico Erwin Schrödinger, em 1926, mostrou a famosa equação de onda incorporando os comportamentos de onda e partícula do elétron:
HΨ = EΨ
O elétron não está em um lugar definido. Cada vez que buscarmos onde está o elétron, o encontraremos em um lugar diferente. Para um dado nível de energia(alguns), se buscarmos a posição várias vezes veremos algo como um padrão de orbita, mas não devemos pensar que os elétrons estão movendo-se em círculos! Felizmente, não faz diferença onde está o elétron, mas sim quanta energia ele tem, ou ainda em que Nível de Energia ele está. A equação de Schrödinger resulta em uma série de funções de onda, representadas pela letra Ψ (psi). A função de onda não apresenta um significado físico. Entretanto, o valor do quadrado da função de onda, Ψ2, descreve a probabilidade de distribuição de um elétron.
Do princípio da Incerteza de Heisenberg, nós não podemos saber a localização e a velocidade de um elétron ao mesmo tempo. Então a equação de Schrödinger não nos diz a localização do elétron, mas sim descreve uma probabilidade de encontrar o elétron em uma determinada região do espaço, ou em uma certa localização do átomo. No