atmosfera de loja
Os nervos olfativos terminam numa região do cérebro que não usa o mesmo tipo de lógica dos nossos centros do intelecto. Embora os odores formem um tipo de sistema de comunicação, não podem constituir uma linguagem, pois funcionam por associações e imagens e não são analíticos. Esta área é chamada de sistema límbico.
O sistema límbico envolve uma área do nosso cérebro relacionada com a nossa memória e os instintos mais primários de sobrevivência que herdamos do reino animal como: fome, sede, sexo, defesa.
Os cheiros agem justamente nesta área, estimulando reações comportamentais positivas ou negativas, podendo com isso auxiliar a trabalhar traumas, distúrbios de personalidade e alterações comportamentais.
Dr. Joseph Ledoux estudou os efeitos dos óleos essenciais sobre a amídala e a liberação de traumas emocionais.
Foi descoberto em 1992 que os sesquiterpenos dos óleos essenciais possuem a capacidade de romper a barreira sanguínea do cérebro afetando a amídala, que é a área do cérebro que grava e relembra traumas emocionais. O Dr. Joseph Ledoux da Universidade médica de Nova York percebeu que o efeito de óleos essenciais inalados sobre a amídala pode auxiliar na liberação de traumas emocionais guardados.
Cada doença possui uma relação específica com características psicossomáticas e neste ponto é onde a psicoaromaterapia possui sua mais potente ação, podendo ajudar no clareamento mental das condições psíquicas que tem gerado as doenças.
Cada pessoa reage aos aromas de uma maneira diferente. A qualificação que damos ao cheiro depende de questões sociais, gostos pessoais, experiências relacionadas com os cheiros, o tipo de alimentação que temos e hábitos de vida. Mas existem reações específicas a cada cheiro memorizados e guardados como uma carga genética e que trazemos como herança de nosso processo evolutivo da natureza.
Ao longo de milhares de anos os seres vivos foram evoluindo. Durante este processo evolutivo eles