atlântico negro
O documentário dirigido por Renato Barbieri é baseado no livro de Paul Gilroy, cuja primeira edição em língua inglesa data de 1993. O documentário de Renato Barbieri foi lançado em 1998.
Renato Barbieri e o historiador Victor Leonardi, relatam as relações entre Brasil e África baseados em fatos do livro de Paul Gilroy.
Na Rota dos Orixás apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira. Renato Barbieri mostra a origem de as raízes da cultura jêje-nagô em terreiros de Salvador, que virou candomblé, e do Maranhão, onde a mesma influência gerou o Tambor de Minas.
O atlântico negro tem como objetivo relatar a cultura do povo africano descrevendo em detalhes a riqueza cultural e tendo como foco o vodum, retratando sua origem e de outras religiões como o candomblé, o Xangô e ao Tangô , posteriormente a adoção de outras religiões tais como: o catolicismo e mulçumana. Também retrata a importância do continente Africano na construção da sociedade brasileira. Esta estruturação cultural mostra a semelhança existente entre estes povos, nos unindo aos seus hábitos alimentares a religiosidade, a musicalidade, a estrutura familiar e as manifestações culturais, além de mostrar a forma como os negros foram comercializados para diversos continentes como: Brasil, Cuba, Caribe e entre outros. O Brasil foi um dos mais fortes compradores de escravos. Percebe – se a influencia de algumas tradições originária dos Voduns, que permanecerão intactas em nossa cultura regional.
Assim como na África, também fazemos Orixás dentro dos templos de Vodum, mas isso não os transforma em Voduns, eles são considerados deuses estrangeiros, aceitos em nossos templos. Esses Orixás são tão respeitados e venerados quanto os Voduns. Não existe discriminação nenhuma em relação aos dois deuses. Já os Voduns em templos de Orixás mudam de nome, por exemplo, Vodum Dan/Bessen recebe o nome de Oxumarê, Sakpata recebe o nome de Omolu. Os Ouidá,