Atlas Geofraficos
Projeção de Mercator
O primeiro a utilizar o nome atlas referindo-se a uma coleção de mapas é o cartógrafo flamengo (de Flandres, na atual Bélgica) Gerardus Mercator, no século XVI. Ele fazia referência ao mítico rei Atlas da Mauritânia, reino bérbere que compreendia parte do norte dos atuais Marrocos e Argélia. Rei Atlas teria sido um distinto filósofo, matemático e astrônomo responsável pela confecção da primeira projeção do globo terrestre.
Importante notar que o nome de Mercator não é conhecido apenas por tal distinção, mas acima de tudo por ter projetado a mais popular versão de mapa-múndi desde sempre - a Projeção de Mercator - ainda hoje utilizada frequentemente em livros de todas as espécies, incluindo atlas escolares e representações virtuais como o Google Earth.
Isso apesar dos erros que apresenta, em especial o fato de "achatar" e "esticar" as áreas mais distantes da Linha do Equador. Tome-se como exemplo o tamanho atribuído à ilha da Groenlândia, que apesar de ter cerca de 1/4 do tamanho do território do Brasil, surge na projeção de Mercator como tendo praticamente o mesmo tamanho deste (a Groenlândia possui pouco mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de território, enquanto que o Brasil possui pouco mais de oito e meio). Tais distorções são compreensíveis e até certo ponto inevitáveis, parte do desafiador processo de tentar representar em dimensão plana (a do mapa) um corpo originalmente em formato esférico (o globo terrestre).
Projeção de Peters
Projeção de Peters
Mais recentemente, em 1855, o clérigo escocês James Gall produziu um mapa-múndi que procurava corrigir