ATIVO INTANGÍVEL: Pesquisa e desenvolvimento: uma análise de como estão sendo contabilizados pelas companhias de capital aberto
Universidade Estadual de Londrina
Everton Diego Rocatelli
Universidade Estadual de Londrina
Stefani Tuani O. Souza
Universidade Estadual de Londrina
ATIVO INTANGÍVEL: Pesquisa e desenvolvimento: uma análise de como estão sendo contabilizados pelas companhias de capital aberto nos setores de Bens Industriais e Construção e Transportes listadas na BM&FBOVESPA.
Orientador: Prof. Elvis A. Bim
Londrina
2014
1. INTRODUÇÃO.
O CPC 04 (R1), que foi aprovado em Dezembro de 2010, tornando-se obrigatório para as companhias de capital aberto, define Ativo Intangível como um ativo não monetário identificável e sem substância física. Porém, para serem reconhecidos como ativo intangível, estes ativos precisam atender aos critérios de identificação, de controle e da existência de benefícios econômicos futuros e caso os gastos não atendam todos esses critérios, deverão ser lançados como despesa quando incorridos.
Um Ativo Intangível só será reconhecido, se for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo, serão gerados em favor da entidade e o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade. O Ativo Intangível deve ser mensurado de início de acordo com o seu custo. As mensurações do valor quantitativo monetário dos ativos intangíveis se tornam difíceis por serem incorpóreos. Há uma dificuldade grande por parte das empresas em fazer previsões de benefícios futuros prováveis que eles gerarão.
O intangível deve figurar no Balanço Patrimonial das empresas, como subgrupo de Ativo não circulante, somente se seu valor for mensurado com segurança, for provável os benefícios gerados por este ativo em favor da entidade e se, a partir dos critérios supracitados, é identificável e separável do patrimônio da entidade e vendido, transferido, alugado, entre outros.
Os intangíveis que são adquiridos por meio de uma compra ou desenvolvidos internamente na empresa por meio de gastos