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A insatisfação popular traduziu-se em várias revoltas ao longo do período regencial. Vamos aqui analisar as principais revoltas provinciais e suas características:
Cabanagem (1835-1840): aconteceu no Pará, sendo o nome derivado das péssimas condições de vida dos paraenses, que moravam em cabanas. A revolta tinha sentimento antilusitanos, transformando-se num confronto entre a elite e o povo, com um grande número de mortos. A revolta foi sufocada pelo governo, com o apoio de mercenários estrangeiros, sendo que os revoltosos não atingiram seus objetivos.
Sabinada (1837-1838): aconteceu na Bahia, porém foi um movimento de elite e não de cunho popular, pois foi liderada por militares que reivindicavam melhores salários. Os rebeldes declararam livre a Bahia, e mais uma vez o governo não tardou em sufocar a rebelião pela força militar, o que ocasionou muitas mortes.
Balaiada (1838-1841): ocorreu no Maranhão e novamente as condições econômicas se fizeram presentes no contexto rebelde, pois a união de vaqueiros, escravos e fazedores de balaios (dos quais deriva o nome da revolta) possibilitou o movimento.
A revolta foi sufocada pelo Império, que nomeou como presidente da província Luís Alves de Lima e Silva, posteriormente Duque de Caxias.
Guerra dos Farrapos (1835-1845): o nome deriva da participação das camadas mais pobres da população no conflito e aconteceu no Rio Grande do Sul, ficando também conhecida como Revolução Farroupilha.
O movimento começou com a insatisfação dos fazendeiros de gado bovino, quando estes constataram que os baixos impostos cobrados sobre o charque da Argentina e Uruguai provocavam uma concorrência desleal dentro do mercado brasileiro.
Os revoltosos declararam um estado independente em 1938. Liderados por Bento Gonçalves, tomaram Porto Alegre, fundando a “República de Piratini”. Em 1839 tomaram Santa Catarina e formaram a República Juliana.
Foi sem dúvida o maior problema para o