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Comitê internacional propõe abolir o termo "planeta"
SALVADOR NOGUEIRA da Folha de S.Paulo 22/09/2005
Em meio a acaloradas discussões, o grupo de astrônomos encarregado pela IAU (União Astronômica Internacional) de decidir quem é quem no Universo está chegando a uma incômoda conclusão: não existe uma definição satisfatória do que seja um planeta. Para solucionar a crise, eles propõem que ninguém mais deve usar a palavra "planeta".
O comitê, inicialmente encarregado apenas de criar uma definição satisfatória do que é um planeta, foi apressado pela descoberta recente de um astro na borda do Sistema Solar.
Os astrônomos vêem a confusão atual como uma oportunidade dupla. Primeiro, para resolver uma pendenga que se arrasta há várias décadas, essa indefinição do que seja um planeta. Em segundo lugar, pode ter um valor educativo, eliminando a falsa crença de que o Sistema Solar é um lugar arrumado e cheio de objetos de fácil classificação.
A idéia seria definir os vários tipos possíveis de "objetos planetários". No caso do Sistema
Solar, já se pode ver três categorias. Planetas terrestres seriam os que têm solo rochoso: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Os grandalhões do Sistema Solar, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno,seriam os planetas gigantes gasosos. E os mundos que fossem esféricos e estivessem além da órbita de Netuno seriam os planetas transnetunianos.
A esse grupo pertenceriam não só Plutão e o planeta novo mas também outros astros de porte similar descobertos em anos recentes, como o Quaoar e o Sedna. Ou seja, já haveria hoje um punhado de planetas transnetunianos conhecidos no Sistema Solar.
"E talvez haja ainda uma outra categoria, que chamo de planetas cisjovianos, porque eles estão perto de Júpiter", diz Marsden. Ela responderia pelos asteróides esféricos e grandes que estão entre Marte e Júpiter, como