ATIVIDADES EXTRAMUROS DO GRUPO SOL, COMO FERRAMENTA DE BUSCA ATIVA A ADESÃO A PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS.
Ana Maria Ferraz Barros1
Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos Santos1
Margareth Pitrowsky2
1 Programa de Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial, Universidade Federal Fluminense
2 Programa de Mestrado Profissional Psicanalise Saúde e Sociedade Universidade Veiga de Almeida
A política de saúde publica para AIDS, no Brasil, vem se pautando em estratégias sobre três pilares de intervenção, quais sejam: vigilância epidemiológica, prevenção e assistência. A articulação desses eixos direciona para a busca da integralidade, das ações como característica do programa brasileiro de AIDS, pulverizando as atuações não somente junto à pessoa vivendo com HIV e seu tratamento, mais aos que lhe cercam: sejam nos parceiros, ou na rede social.
Não há mais perfil para população alvo, extrapolando a qualquer classificação de raça, sexo, classe social, idade “Ate 2011 foram notificados 608.230 casos de AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), no Brasil, estando sua taxa de prevalência concentrada em adultos jovens de 15 a 49 anos” (1). A cada minuto 25 pessoas são infectadas pelo HIV no mundo. 2 milhões e meio a cada ano, 1,7 milhões morreram em 2012. 1
Sabemos que o sucesso da terapia antirretroviral depende da manutenção de altas taxas de adesão do paciente ao tratamento, o que provocou o exercício na pratica de intercessões de dispositivos para melhorar a adesão nos programas de AIDS em todo o mundo. No Brasil há poucos estudos sobre a efetividade destas intervenções (2)
O termo "adesão" ao tratamento se faz parceria em que o paciente não apenas obedece as orientações, mas entende, concorda e segue a prescrição estabelecida pelo seu médico. Significa que deve existir uma "aliança terapêutica" entre médico e paciente, na qual são distinguidas não apenas a responsabilidade de cada um no processo, mas de todos que estão envolvidos (direta ou