Atividades artísticas no ensino fundamentaç
INTRODUÇÃO
A vida não era fácil nos meados das décadas de 70 e 80. Menina de família pobre e desfavorecida em todos os sentidos teve o privilégio de morar perto de uma escola, que não era publica, mas também não era paga. Desde a tenra idade, ainda sem ingressar na vida estudantil, a pobre garotinha aos três anos e meio de idade brincava com os livros e cadernos usados dos primos. Era a glória, para quem nem boneca tinha.
O tempo passou e a menina aos sete anos começou a freqüentar a escola. Privilégio ou sorte? Lá, desde o pré-primário até a quarta série, denominações essas dadas aos primeiros anos do ensino fundamental, foi aprendendo a conviver com inúmeras atividades artísticas. As atividades artísticas ali vividas não eram meras “aulas de desenho”, também tinha música, uns compunham, outros tocavam e outros ainda cantavam. Tinha teatro, sempre tinha alguém que escrevia, alguém que produzia o palco e o figurino. Outros cuidavam da maquiagem. Tinha de tudo para todos. Cada um tinha sua aptidão. E os temos eram vários. Num mês Páscoa, depois dia do Índio, Semana Ecológica, Festa Junina, Dia da Criança. Enfim muito se aprendia com tais atividades.
Mas não era somente isso.
Depois, ao alcançar a quinta série veio a surpresa: aula de área econômica? O que seria isso? Pois é era novidade, assim como o caderno que deixava de ser brochura para ser de espiral e com divisões para várias matérias; assim como não havia mais a única professora e sim um para cada matéria. Seria fácil guardar o nome de todos? Sim... O tempo foi passando e a garotinha já estava crescendo e vendo um mundo novo.
Voltando para a disciplina denominada área econômica. A única oportunidade em que trocávamos de sala naquela escola era quando tínhamos a aula de área econômica. A primeira semana daquela matéria, fácil de recordar como se fosse ontem, foi chata, cheia de teorias sobre