ATIVIDADE F SICA EM ROMA
Como aconteceu com os gregos, os esportes, os jogos, recreação física, atividade física destinava-se a preparar os meninos e rapazes para o serviço militar com atividades militares como o adestramento de animais, manejo de armas de pequeno e grande porte e treinamento bélico e num segundo plano a prática de atividades desportivas como as corridas de carros e os combates de gladiadores que estavam sempre ligados às questões bélicas. Recordações das magníficas instalações esportivas desta época como as termas, o circo, o estádio. Durante a República e o começo do Império, esperava-se que todos os cidadãos romanos fossem capazes de servirem o exército. Em assuntos físicos, meninos e rapazes aprendiam principalmente pelo exemplo, assistindo a seus pais nos exercícios diários. Isso significava visitas aos muitos banhos romanos, que incluíam salas de exercício e pátios centrais onde eram praticados luta romana e boxe. Outros exercícios comuns eram o arremesso de dardos e os esportes equestres. Tanto que, os que não participavam de milícias ou do exército, só podiam encontrar atividades físicas ligadas às atividades do dia-a-dia. À medida que o Império e a sua economia cresceram, tornaram-se necessários cidadãos mais bem educados. As escolas públicas eram instituições locais destinadas aos meninos da classe média. A educação física era parte do currículo, explicitamente para a preparação militar. Houve uma decadência em Roma, tanto na época republicana como na imperial, quebrando-se o conceito integral da educação física, que se limitou a uma ginástica higiênica e de saúde em termas e palestras. A preparação física só fazia parte da instrução dos soldados a partir dos 14 anos. Cultivava-se o pragmatismo e desejava-se a beleza, a técnica e o prazer desportivo. No mundo romano primava o jovem como espectador dos grandes espetáculos do circo e do anfiteatro, cada vez mais populares e numerosos.