Atividade vulcanica
Atividade vulcânica
Fornece-nos importantes informações sobre o interior da Terra (até cerca de 150 km de Profundidade). Sempre que um vulcão entra em atividade, lança para o exterior materiais que se encontram no interior da Terra. A análise desses materiais (lavas, cinzas, gases) permite-nos conhecer a composição da parte superior da crosta terrestre.
Um vulcão não nos fornece apenas a sua lava como fonte de estudo, mas fornece-nos, também, fragmentos da chaminé e da câmara magmática - os xenólitos.
Movimentos Tectónicos também contribuem para o conhecimento das rochas às quais não podemos chegar. Nos limites convergentes de placas, as forças de compressão, atuando durante dezenas de milhões de anos, são capazes de criar deformações da litosfera tão intensas, que vestígios de um fundo oceânico podem surgir no alto de uma montanha, a milhares de metros de altitude.
MÉTODOS INDIRETOS UTILIZADOS NO ESTUDO DA GEOSFERA: Planetologia Astrogeologia Geotermismo Gravimetria Geomagnetismo Sismologia Densidade
Geotermismo
O facto de a Terra ter energia térmica no seu interior manifesta-se através da sua geodinâmica interna.
Fluxo geotérmico
O interior da Terra está mais quente do que a superfície, desta forma gera-se uma transferência de calor do interior para o exterior.
Grau geotérmico
A profundidade que é preciso descer, abaixo da zona de temperatura constante, para que a temperatura interna da geosfera aumente 1°C (m/°C).O grau geotérmico não é um valor fixo, sendo definido, para a geosfera, um valor médio da ordem dos 33 m.
Gradiente geotérmico
A variação da temperatura em profundidade (°C/m).
Até cerca dos 1350 °C, o calor é transmitido através das rochas, por vibração atómica – condução.
Se a condução se mantivesse, em profundidade, provocaria, no centro da Terra, temperaturas