atividade prática de conhecimento do corpo II
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Seguindo tal lógica, para os autores, não é a idade, mas, sim, as características físicas que devem determinar a entrada em um determinado programa de Iniciação Esportiva. Todos estes autores supracitados discutem os benefícios e riscos advindos de uma possível participação precoce nas atividades infantis, os quais vão desde a limitação do desenvolvimento dos alunos até a construção de traumas devido à busca incessante por resultados, cobrança que muitas crianças não conseguem suportar em sua infância. Mais do que nunca é necessário entender que começar a praticar um esporte ainda muito jovem não pode ser visto como sinônimo de começar um treinamento precoce cujo objetivo esteja voltado na materialização de um único resultado, a medalha. Nesse sentido, o trabalho de atividades esportivas generalizadas mostra-se extremamente profícuo para as crianças, principalmente quando consideramos seus efeitos a longo prazo em termos de desenvolvimento global das habilidades motoras e do próprio ser humano. Dito isto, é importante ressaltar neste momento que, mais do que os aspectos técnicos da Iniciação Esportiva, discutiremos seus elementos pedagógicos.
É o esporte que será nosso ponto de reflexão e não a discussão sobre qual idade é a mais adequada para o iniciar de um treinamento esportivo. Queremos elevar a discussão para outro nível, um nível mais compromissado com o desenvolvimento humano em termos de seu máximo enriquecimento, discussão cara aos cursos de licenciatura, a qual será provocada no transcorrer desta disciplina. Passemos a ela.
Negar a força do esporte nas sociedades atuais é uma ingenuidade que não nos ajuda a refletir sobre tal fenômeno
CONCEITUAÇÃO DO ESPORTE
Para muitos autores, os conceitos de jogo e esporte se confundem, não havendo, muitas vezes, consenso quanto à diferença existente entre os termos, porém essa discussão será analisada com maior profundidade em outras disciplinas, já que, por ora,