Atividade Portf Lio 1 Ciclo
Nessa época, a criança era considerada incapaz de pensar e raciocinar, só se tornava indivíduo quando atingia a idade adulta.
A infância era vista como maléfica e desastrosa, tendo que educá-la para o futuro.
Era uma fase que não existia identidade, capacidade de tomar decisões e de pensar por si.
A criança na Idade Média
Já na Idade Média, houve mudanças radicais.
A criança era considerada, antes de receber qualquer adestramento educativo, um ser desprezível, onde a maldade era sua verdade. Era vista como sem alma e personalidade, as vestiam com roupas de adultos. Surgem modelos de representação da infância e da criança, segundo ARIES (1975), como anjo, o menino Jesus e a criança nua. A criança começa a ser reproduzida em multidões, acompanhada pelos pais, demonstrando dependência e fragilidade.
A criança na Modernidade
Ocorrem significativas mudanças no pensamento sobre a criança e a infância. Há uma preocupação quanto à educação e à moral. A partir do século XVI, já é concedido um traje adequado à sua idade.
No fim do século XVI, marca um período importante no sentimento de infância, a criança foi esteticamente diferenciada dos adultos, principalmente nas grandes classes sociais.
Os jogos de adultos e crianças eram os mesmos, não era proibido, por exemplo, jogos de azar que envolvessem dinheiro, para crianças e adultos. ARIES (1975), observa nesse período uma reforma de costumes, pela renovação religiosa e moral do século XVI.
A criança começa a ser percebida de forma diferente no fim do século XVI, quando surge moralistas religiosos, revolucionando os costumes da infância, como educação, moral, pudor, comportamento social e hábitos. Surge a concepção moral da infância que enfatizava as fragilidades da criança, ligadas à inocência. Já não se deixava crianças sozinhas com desconhecidos e criados.
A infância foi bastante influenciada pelo Cristianismo, associada à inocência infantil. Foi dada também uma grande importância ao caráter