Atividade microbiana no rumem
ATIVIDADE MICROBRIANA NO RÚMEM
Morrinhos, 2014
MARCOS FILIPE AMERICO DA SILVA
ATIVIDADE MICROBRIANA NO RÚMEM
Trabalho acadêmico apresentado a professora Kátia
Fernandes
da disciplina de
Anatomia Animal 5º período do curso Agronomia do Instituto
Federal Goiano de Educação,
Ciência e Tecnologia, como requisito para obtenção de nota parcial para conclusão da disciplina.
Morrinhos, 2014
1 – INTRODUÇÃO
Os ruminantes são mamíferos herbívoros que possuem vários compartimentos gástricos, por isso também denominados de poligástricos, que ao contrário dos monogástricos que possuem um só compartimento gástrico, o estômago, os ruminantes possuem quatro, o rúmen, retículo, omaso e abomaso. Tendo eles a capacidade de aproveitar os nutrientes na digestão microbiana, No rúmen e no ceco, o desenvolvimento desta microflora e microfauna permitem o aproveitamento eficiente de vários nutrientes, principalmente para produção de energia, essencial na manutenção corporal e produção do bovino.
Para alimentar corretamente o gado, na verdade precisamos alimentar os micróbios ruminais. Eles necessitam da mistura adequada de fibras, energia, nitrogênio e água. O tamanho das partículas também é importante, pois fibras longas são essenciais para a formação de um tapete ruminal funcional. Este tapete ruminal ajuda a reter os ingredientes mais finos no rúmen por tempo suficiente para serem totalmente fermentados e estimula a ruminação, que ajuda a quebrar as fibras mais longas e aumenta a produção de saliva, que tampona o rúmen, evitando a queda de pH e mantendo a população microbiana saudável.
2 – AMBIENTES MICROBIOLÓGICOS DO RÚMEM
O ambiente do rúmen favorece o desenvolvimento contínuo da população microbiana, atuando como câmera de fermentação, devido aos seguintes fatores: temperatura ideal média de
39ºC; anaerobiose; pH tampão médio de 6,8; presença de bactérias, protozoários e fungos; suplemento de