Atividade Física E Doença De Parkinson
Resumo Por muito tempo a idéia que os parkinsonianos tinham era de que não possuíam condições de manter-se ativos. Dessa maneira muitos acabaram deixando de fazer atividades comuns da vida diária, dentre essas a prática de atividades físicas, levando um estilo de vida sedentário. A orientação dos médicos na maioria das vezes focava a fisioterapia, por considerá-la mais segura e de aplicação mais controlada. Entretanto, trabalhos têm demonstrado os benefícios de uma atividade física bem orientada para essa população, proporcionando melhora de aspectos físicos, psicológicos e sociais. Nesse estudo apresentaremos informações sobre as características da doença, os métodos e benefícios que a atividade física pode proporcionar. Palavras chave: Doença de Parkinson. Atividade física. Esportes.
Introdução
A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico progressivo causado pela degeneração de neurônios da substância negra responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor relacionado principalmente com a função de coordenação dos movimentos. (Hauser & Zesiewicz, 2001) As manifestações clínicas da DP surgem quando pelo menos 80% das células da substância negra são acometidas. As razões da perda progressiva dessas células ainda estão sendo pesquisadas, mas as possibilidades incluem vírus, envenenamento do meio ambiente e alterações químicas do cérebro. As características motoras da DP relacionam-se com tremor em repouso; bradicinesia (lentidão na execução de movimentos), rigidez (hipertonia plástica, acometendo a musculatura flexora, determinando alterações típicas de postura) e distúrbio de equilíbrio (decorrente da perda de reflexos de readaptação postural). Embora haja exceções, quando pelo menos dois desses quatro tipos de sinais clínicos estão presentes, grandes são as chances do paciente ser portador da DP. (Teive, 2000). Além das manifestações motoras, os pacientes com DP podem