Atividade física, esporte e inclusão social
Todos sabemos que vivemos em uma sociedade muito complexa, as famílias encontram-se em uma situação difícil em relação a crise de valores sociais. É neste ponto que o esporte é um papel decisivo juntamente com a educação, na busca de princípios e valores sociais, morais e éticos. Com isso cabe ao professor de Educação física criar condições para que o esporte seja assumido como valor de referência de inclusão e no bem-estar, não somente com crianças e jovens, como também adultos e idosos. Um dos motivos que leva as crianças e adolescentes a praticarem uma determinada atividade física e desportiva é a necessidade de pertencer a um grupo e em muitos casos são grupos onde envolve o esporte, a dança ou alguma outra atividade, eles associam o esporte com a oportunidade em realizar novas amizades e estar no meio dos amigos, e esta convivência de contato social tem um papel muito importante no desenvolvimento, tanto psicológico quanto moral e ético de crianças e jovens. O difícil da prática docente, é a dificuldade de entendimento de algumas escolas e alguns educadores em entenderem os conceitos de diferença e desigualdade. Podemos dizer que jamais poderiam existir indivíduos idênticos, uma vez que cada criança ou adolescente, possui características singulares que as fazem únicas e especiais. De modo geral, ao pensarmos em inclusão não basta criarmos vagas, ou como dizem atualmente, criarmos “cota” de alunos especiais e sim, pensarmos em uma escola que atenda a todos de forma igual, com profissionais e professores aptos a trabalharem com a diferença. A escola regular passou a aceitar pessoas com deficiência, mas a escola especial não se preparou nos últimos anos à receber pessoas sem deficiência, pois não se discutia esta possibilidade, e consequentemente ocorreu à redução de verbas, este problema gerou uma falta de referencial para a capacitação dos docentes que estão nas escolas regulares. Mas