Atividade fisica e aids
Resumo O presente trabalho tem como objetivo discutir os aspéctos fisiológicos da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) através da literatura. Fatores importantes para a compreensão da síndrome, como a epidemiologia, as formas de transmissão, a ação do retrovírus no organismo e os benefícios da atividade física, levando em consideração a prescrição de exercícios de força, resistência cardiorrespiratória, flexibilidade e alta intensidade.
Introdução
Os primeiros índices da síndrome foram identificados em homossexuais, receptores de sangue, hemoderivados e usuários de drogas injetáveis na década de 1980. A transmissão do vírus através do sangue é uma das vias de fácil contágio devido à alta concentração viral presente no sangue de infectados, porem há outras formas de transmissão, sendo elas através do ato sexual, drogas injetáveis e durante a gestação. A AIDS é causada por um vírus chamado HIV que se reproduz destruindo as células imunes do corpo, deixando-o vulnerável a outras doenças oportunistas. A doença é dividida em três fases; sendo na primeira é a infecção aguda semanas após a transmissão; a segunda é o período assintomático e a terceira é a manifestação de várias complicações da doença. A atividade física relacionada à AIDS tem o objetivo de amenizar as manifestações da doença, trazendo benefícios ao individuo portador do vírus; assim como o aumento de linfócitos T CD4+, controla alguns efeitos colaterais dos anti-retrovirais, melhora a composição corporal, aptidão física e diminui problemas psicológicos devido à doença. A prescrição de exercícios deve ser considerada juntamente com as alterações ocasionadas pelo tratamento anti-retroviral. É necessário e essencial avaliar o individuo e acompanhar através de exames; sendo que a prescrição deve ser adaptada ao nível que o individuo portador do vírus se encontra, envolvendo exercícios de fortalecimento muscular, exercícios de