Atividade Econômica Nacional
Um dos desafios da análise de mercado é identificar, no caso das empresas, como varia seu comportamento em função de sua atividade econômica. Por exemplo, o comércio e as indústrias possuem um comportamento diferente em relação à utilização de produtos e serviços de tecnologia. Muitas vezes, a análise precisa ser bem mais detalhada, entretanto, há momentos em que uma divisão em poucos grandes segmentos é preferível. Tudo depende do mercado-alvo em estudo. Por exemplo, uma empresa de software que comercializa produtos apenas para a área hospitalar, vai querer identificar as características para cada tipo de hospital que ela almeja atender.
Para poder então atender às várias situações que aparecem na análise de mercado, é preciso de um sistema que permita trabalhar no nível de detalhe mais adequado a cada situação. É verdade que existem diversos sistemas de classificação das atividades econômicas empresariais, como o SIC (Standard Industrial Classification - criada pelo Departamento do Trabalho nos Estados Unidos nos anos 50 e substituído em 1997 pelo sistema NAICS - North American Industry Classification System, adotado de comum acordo pelos países membros do NAFTA) ou o CNAE (Código Nacional de Atividades Econômicas - criado pelo IBGE/Receita Federal), mas em muitos casos estas classificações são detalhadas demais.
É por esta razão que adotamos uma classificação de três níveis, que consiste numa simplificação da estrutura de classificação para fins tributários ou censitários, que nos permite agrupar todas as atividades econômicas em pouco menos de 500 elementos.
No nível mais alto da hierarquia usamos o termo Setor para identificar, p.ex. a indústria. No nível seguinte usamos o termo Subsetor, p.ex. para a indústria de produtos alimentícios. No terceiro nível classificamos p.ex., em atividades separadas, a produção de pão da produção de bebidas. Como exemplo:
Setor
Subsetor
Atividade
Detalhamento
Primário
Agricultura