Atividade de semiotica Richter

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
CURSO DE JORNALISMO - ATIVIDADE DE SEMIÓTICA
ALEXANDRE RICHTER – 2º JORNALISMO – INVERNO – MANHÃ

AS POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS PARA O JORNALISMO DO PREDOMÍNIO DE UM TIPO DE SIGNO

Os diferentes tipos de signos tornam a comunicação mais facilmente compreensível, pois possibilita ao receptor interpretar seu significado, ou formar sua imagem, de modo rápido. Porém, o predomínio de um único tipo deles pode acarretar danos ao receptor.
O ícone, uma analogia do objeto que representa, não exige muito o esforço do receptor. É o mais simples e direto. Se tem a vantagem de emitir a mensagem com pouca margem de erro, por não exigir muito do receptor não pode ser o único signo usado. Isso faria com que o receptor não se tornasse reflexivo, pois toda a resposta está interpretada e direcionada, sem dar chance de refletir de modo mais profundo a seu respeito.
O índice, por sua vez, é rápido e efêmero, dura enquanto existe seu objeto referente. Ele exige um pouco mais de reflexão, mas não tem autonomia de existência. Conhecer o índice não significa conhecer o objeto a que se refere, e nos meios de comunicação isso nem sempre é percebido. Há uma tempestade de índices seguidos, o que faz o receptor iludir-se que é muito conhecedor dos fatos e suas causas, quando na verdade está saturado de sinais indiciais, cujo verdadeiro conteúdo permanece desconhecido. Não conhecer o objeto possibilita não questioná-lo e não opor-se a ele. Enquanto o receptor julga-se participante por haver entrado em contato supérfluo apenas com o índice e não com o objeto.
O símbolo é o que mais possibilita a reflexão, pois exige a investigação do objeto para conhecer seu verdadeiro significado. Ele faz o receptor ir além das aparências e detectar aquilo que não foi dito, mas está ali representado. Porém, não pode somente o símbolo dominar a comunicação, pois sua interpretação pode ser diversa, conforme o conteúdo dado por cada grupo, isso faria com que, se fosse