Atividade antioxidante do alecrim
Introdução
A oxidação é um processo essencial aos organismos aeróbios e ao nosso metabolismo, sendo os radicais livres produzidos naturalmente, como consequência desse processo de oxidação, ou por alguma disfunção biológica.
No organismo, os radicais livres desempenham diversos papéis, como produção de energia, fagocitose, regulação do crescimento celular, sinalização intercelular e síntese de substâncias biológicas importantes. Entretanto, o excesso deles pode ser responsável por uma série de efeitos destrutivos como peroxidação de lipídios de membrana, agressão às proteínas dos tecidos e das membranas, às enzimas, causando danos às membranas, perda de fluidez da mesma, o que leva ao aparecimento de cancro como consequência de alterações no DNA, envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares, degenerativas e neurológicas, entre outras doenças.
Este excesso é combatido por antioxidantes, que são substâncias que retardam as reações de degradação oxidativa, ou seja, reduzem a velocidade da oxidação por um ou mais mecanismos, como inibição de radicais livres. Esse excesso é combatido por antioxidantes sejam eles endógenos ou exógenos, absorvidos na dieta. Dentre os antioxidantes exógenos, destacam-se os compostos fenólicos, principalmente os flavonóides, oriundos de produtos naturais.
O Alecrim (Rosmarinus officinalis L.) da família Lamiaceae, é originário da região do mediterrâneo. É uma das especiarias mais estudadas e aplicadas no processamento de alimentos devido as suas propriedades antioxidantes. Tais substâncias têm apresentado alto potencial antioxidante, podendo ser utilizadas como conservantes naturais para alimentos, prolongando a vida de prateleira de produtos sujeitos à oxidação.
Uma das características do Alecrim é que o seu arbusto atinge dois metros de altura, com folhas e flores aromáticas, produzindo flores azuis e brancas. As partes usadas são as folhas, de cor verde mais