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A atenção odontológica aos pacientes idosos deve ser realizada dentro de uma perspectiva holística e, sobretudo, interdisciplinar, uma vez que o tratamento direcionado a este grupo populacional difere significativamente daquele exigido para os mais jovens. É necessário que se estruturem serviços de saúde bucal em vários níveis de atenção, construindo uma rede hierarquizada e descentralizada durante o ciclo de vida do individuo. O aumento das oportunidades de acesso odontológico a população, faria diminuir os altos índices de cárie e doença periodontal registrado nos idosos do pais. A solução para esse problema requer do governo interesse e investimentos, principalmente na área de promoção e educação em saúde, visando a prevenção.( ALCÂNTARA; DIAS; RODRIGUES; REIS, 2011).
CARDOSO, E. M.; PARENTE, R. C. P.; VETTORE, M. V.; REBELO, M. A. B. Condição de saúde bucal em idosos residentes no município de Manaus, Amazonas: estimativas por sexo.Rev. Bras. Epidemiol; v.14, n. 1: p.40-13, 2011.
Historicamente as informações sobre o quadro epidemiológico dos idosos no Brasil que possam subsidiar a formulação de estratégias e políticas em saúde bucal para os idosos são escassas. Atualmente, o Brasil segue um modelo contemporâneo de transição demográfica e epidemiológica, deparando-se com problemas decorrentes do envelhecimento da população, mudando o paradigma da saúde pública do país. No contexto de saúde bucal tais mudanças têm consequências previsíveis que devem ser determinantes na definição de medidas eficazes para evitar o adoecimento e a perda dos dentes ao longo da vida(CARDOSO, PARENTE, VETTORE, REBELO, 2011).