Atitudes e Comportamento em Grupo
A atitude é a capacidade de a pessoa avaliar determinada situação como sendo favorável ou desfavorável, referindo-se ao ambiente social ou físico, como o uso de drogas, a religião, a saúde etc. Essas atitudes podem ser divididas em três vertentes de reações: cognitiva, que são pensamentos referentes ao alvo da atitude; afetiva, que são as emoções experimentadas durante a tomada de atitude; e comportamental que são as ações visíveis, avaliadas de forma positiva ou negativa (STROEBE; STROEBE, 1995).
A relação entre a atitude (que seria o dizer) e o comportamento (que seria o fazer) já vem sendo estudada há muito tempo. Estudos realizados nessa área identificaram três gerações de pesquisas: a primeira geração apresentou-se desanimadora, já que seus resultados não trouxeram maiores correlacionamentos entre os temas. Na segunda geração, as correlações foram altas, pois foram consideradas as circunstâncias de cada relação.
A autora considerou nessa fase, as implicações sociais que definiu como sendo "[...] as expectativas sociais, que dão significados às atitudes e às ações, que vão sendo aos poucos, mutuamente associadas pela força das exigências sociais." (D' AMORIM, 1985, p. 119). Nessa fase, foram considerados os aspectos ligados às expectativas da pessoa em relação ao seu ambiente social, para a realização de um comportamento. Durante as pesquisas, passou-se a considerar as crenças que as pessoas têm diante de comportamentos ou objetos. D' Amorim (1985) desenvolveu, então, o "Modelo Processual" de atitudes - comportamentos, que envolvia os seguintes processos psicológicos: 1) O primeiro processo é quando a pessoa evoca da memória atitudes anteriores; 2)O segundo processo começa quando a pessoa passa por um processo de percepção seletiva; 3)No terceiro processo, a pessoa será, por meio da percepção de episódios anteriores, influenciada a um determinado comportamento.
Com o avanço das pesquisas nessa área, as crenças de cada