Ateísmo
Pietro Strickler, Dionício Madruga, Mateus Milech e Israel Oliveira
3°E
O ateísmo é, basicamente, a ausência de crença na existência de alguma divindade. O termo ateísmo vem do grego clássico “atheos”, que significa “sem Deus” e era usado como conotação negativa a quem se pensasse que rejeitava os deuses adorados pela maior parte da sociedade. Com a propagação do pensamento livre, ceticismo científico e o aumento do número de críticas às religiões a abrangência da aplicação desse termo foi reduzida. As primeiras pessoas a se identificarem como ateus surgiram no século XVIII. Existem dois tipos de ateus: o ateu passivo e o ateu ativo. O passivo é simplesmente descrente em qualquer divindade. Já o ativo afirma a inexistência de tal.
O ateísmo sempre foi uma forma de pensamento perseguida e descriminada no passado e nos dias atuais. Na cristianização do Império Romano, o ateísmo foi considerado crime terrível e praticamente deixou de existir na história das ideias europeias. Até o século XIX, devido ao poder que a Igreja exercia sobre a política, quem assumisse oposição contra os ensinamentos da Igreja seria recriminado pela sociedade e pelo governo com acusações de rebeldia, incredulidade e libertinagem.
O ateísmo já foi considerado crime em sociedades antigas e continua sendo em algumas atuais, sendo às vezes punido com a pena de morte. As escrituras de muitas religiões condenam os descrentes. Na Europa medieval, ateus podiam ser sentenciados a morte na fogueira, principalmente em países onde a Inquisição atuava. Enquanto protestantes sofriam perseguições constantes da Igreja Católica, Calvino (um personagem que influenciou muito a Reforma Protestante) defendia a morte de ateus e hereges.
É difícil dizer quantos ateus existem no mundo, pois pessoas diferentes interpretam o termo “ateu” de forma diferente. Também é difícil traçar uma linha entre ateísmo, convicções não religiosas e crenças