atestado
Edgar José Batista de Oliveira, já qualificado nos autos do processo em epígrafe no procedimento de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS POR ABANDONO AFETIVO, por sua Advogada ao final assinado, xxxxxxxxxxxx, Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o n.º 350.360, com escritório profissional na xxxxxx cidade de -SP, vem respeitosamente à honrosa presença de Vossa Excelência apresentar
CONTESTAÇÃO
No incidente de indenização por danos morais e materiais, pelos fatos e fundamentos que passa expor:
DOS FATOS.
A requerente alega em sua exordial, que fora abandonada pelo requerido, que nunca recebeu afeto e carinho de seu genitor.
Senhores, pela própria inicial vemos que este fato não é verídico, pois diz a mesma, que o requerido acompanhou o nascimento de sua prole, exercendo assim o seu poder familiar, acompanhando a fase de crescimento da requerida e contribuindo no sustento de sua família.
Nos dizeres da inicial, o requerido se sentindo na obrigação de visitar sua mãe que estava no leito da morte, viajou para João Pessoa-PR para que pudesse passar os últimos dias ao lado de sua genitora, pois o requerido era muito ligado a ela.
De mais a mais, dizemos que o requerido é uma pessoa de boa índole que amava sua família e que nunca deixaria de cumprir com sua obrigação, ainda mais em se tratando de um filho.
Acontece que ao chegar em João Pessoa –PR, o requerido teve um grande abalo emocional com a morte de sua genitora, e em consequência disto sofreu um gravíssimo acidente, ficando por um período de dois anos em estado grave, em coma. Ao recuperar os sentidos ficou com grandes sequelas, dentre ela o esquecimento.
Durante vários anos o requerente ficou em centro de tratamento, para que pudesse voltar a sua vida novamente. A medida em que fazia os tratamentos, suas lembranças foram voltando, e quando se recuperou em total, a primeira coisa em que