aterros
1 - O PROBLEMA:
A construção de aterros sobre solos moles consiste, ainda, em um grande problema para a Engenharia, apresentando-se de forma onerosa e nem sempre eficaz. Muitas vezes se tenta desviar a obra para evitar o inconveniente sabido porém que se defronta com o aumento de custo e prazo daí tem-se que pensar e ponderar, e então aterrar. (sugestão)Muitas vezes a obra é desviada para evitar o inconveniente, porém há o surgimento de outro , qual seja, o aumento de custos e prazo da obra. Necessário se faz ponderar, demasiadamente, para então optar pelo aterramento.
2 - RUPTURA DA BASE E RECALQUES EM EXCESSO:
Estes fatores devem ser analisados, impreterivelmente, na concepção de um aterro sobre solo mole.
A ruptura da base consiste no deslizamento de uma porção de solo de fundação e/ou do aterro onde se observa a elevação da fundação. Normalmente esta ruptura ocorre de maneira cilíndrica (raio) e é exaustivamente estudada em estabilidade de maciços (Método de Fellenius).
O problema poderia ser analisado por considerações de capacidade de carga e da teoria de elasticidade dos solos.
No que se refere a recalques excessivos, devem ser cuidadosamente estudados tanto os recalques totais e diferenciais, como o tempo e a velocidade destes .
Os recalques diferenciais, sem nenhuma uniformidade de um ponto para outro, resultam em tensões adicionais que podem exceder as tensões de projeto, promovendo a ruptura do aterro. Em alguns casos estas rupturas podem ser muito perigosas além de onerosas.
No que se refere a tempo e velocidade, é necessário e muito importante que estes ocorram durante a execução do aterro, evitando, portanto, que ocorram em grande proporção após o carregamento a que se destina o aterro ( estruturas, etc..). Por este motivo se faz necessária a aceleração dos recalques por intermédio de técnicas, tais como sobrecargas e drenos verticais de areia.
Tais aspectos, ruptura de base e recalques