ATERROS SOBRE SOLOS MOLES
São Paulo
2014
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho descreve informações sobre o conteúdo de aterros sobre solos moles (compressíveis).
Reúne definições os tipos de aterros, principais questões para se ter cuidado ao executar cada tipo de aterro, vantagens e desvantagens do uso de cada método.
2 DEFINIÇÃO
Solos considerados moles são compostos por sedimentos argilosos com valor de SPT ≤ 4, que se enquadram na classificação de argilas moles ou areias argilosas fofas de deposição recente. Normalmente esse tipo de solo tem origem fluvial e estão espalhados em todo o mundo, no Brasil ele é predominante principalmente nas costas litorâneas.
Apesar deste solo ser comum, eles são desfavoráveis para a construção civil, pois tem como característica uma alta compressibilidade e pouca resistência ao cisalhamento. Aterros sobre este solo devem ser feitos atentando para as questões de estabilidade.
3 TIPOS DE ATERROS
3.1 ATERROS DE PONTA
De acordo com Almeida e Marques, podemos fazer o deslocamento de solos moles com o próprio aterro, avançando uma ponta do aterro para uma cota mais elevada do que a projetada. Então a camada mole do aterro acaba sendo empurrada para fora da cota projetada dando lugar a um aterro embutido.
Verificamos que neste método o solo é expulso devido à pressão que o solo mole recebe fazendo com que saia da cota de projeto. É comum encontrarmos problemas no final da execução, como o de termos no final, solo mole com maior espessura que a desejada. Então para solucionarmos este problema devemos retirar este solo e colocarmos outro que atenda a necessidade de projeto.
Há uma desvantagem grande em relação ao tempo perdido em caso com excesso de solo mole (quantidade maior que a prevista) uma grande movimentação de bota-fora para retirada deste solo, além de empréstimos para atingir a cota de projeto.
Consultando a norma ET-DE-Q00/004 da Dersa verificamos que devemos nos atentar para que o aterro não seja