aterros sanitarios
Para a implementação de um modelo de gestão de resíduos sólidos no Brasil, que contemple os múltiplos aspectos que o trato da questão exige, faz-se necessário o conhecimento de como outros países enfrentam o problema, especialmente as nações que se adiantaram na busca de soluções. Os quadros mostrados a seguir resumem os modelos de gestão, na área de resíduos sólidos na Comunidade Europeia, França, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Estados Unidos e Japão. Apesar desses países viverem realidades diferentes, observa-se que o enfrentamento dos impasses decorrentes do gerenciamento e da gestão de resíduos passa por diretrizes muito semelhantes. Cada um à sua maneira resolve satisfatoriamente as questões vinculadas ao tema dos resíduos, constituindo-se os países observados em uma amostra significativa; o Brasil deverá necessariamente acompanhar com atenção as experiências bem sucedidas de outras nações para construir uma proposta eficiente e adequada às nossas especificidades. É preciso salientar que as peculiaridades do Brasil direcionaram a concepção desta proposta de modelo de gestão de resíduos. Entretanto, é indispensável o conhecimento do modo como outros países tem enfrentado esse complexo problema, analisando informações sobre as tendências mais recentes. Com o objetivo de organizar as linhas gerais observadas nos modelos de gestão de resíduos dos países analisados, alguns aspectos fundamentais serão retomados. todos os países estudados assumem como metas prioritárias: a prevenção,através da redução do volume de resíduos na fonte (com ênfase no desenvolvimento de tecnologias limpas nas linhas de produção e análise do ciclo de vida de novos produtos a serem colocados no mercado); a reciclagem a reutilização dos resíduos; a transformação através de tratamentos físicos, químicos e biológicos, enfatizando a incineração com aproveitamento de energia, como forma de redução do volume