Aterro sanitário

1. INTRODUÇÃO
Desde o surgimento dos centros urbanos a produção de lixo é um problema de difícil solução. Com a Revolução Industrial houve uma maciça migração dos trabalhadores do campo para a cidade, e aumentaram assim as dificuldades com relação à produção de resíduos sólidos de diferentes naturezas (domésticos, industriais, hospitalares, etc.), os quais se constituem atualmente em uma das principais fontes de degradação do meio ambiente: um dos problemas mais sérios que qualquer cidade enfrenta, principalmente nos grandes centros urbanos é o do lixo sólido gerado nas residências.

2. O LIXO SÓLIDO
Segundo Pereira Neto, 1999 apud ARAÚJO, p.2, lixo é “uma massa heterogênea de resíduos sólidos, resultantes das atividades humanas, os quais podem ser reciclados e parcialmente utilizados, gerando, entre outros benefícios, proteção a saúde pública e economia de energia e de recursos naturais”.
Pela definição acima, observa-se que, se manejado adequadamente, o lixo pode, pelo menos em parte, gerar riqueza com seu reaproveitamento parcial, reduzindo desta forma o seu potencial de agressão à natureza.

3. MÉTODOS EMPREGADOS PARA A DISPOSIÇÃO DO LIXO SÓLIDO
Existem diversas formas de disposição do lixo sólido e entre as três mais importantes podem ser citadas a disposição em lixões a céu aberto, ainda a mais utilizada no Brasil, a disposição em aterros controlados e a disposição em aterros sanitários.
Na disposição em lixões o lixo é despejado simplesmente em um terreno reservado para tal, sem qualquer critério de disposição ou controle. O aterro controlado é um tipo de lixão reformado para adequá-lo à legislação, mas do ponto de vista ambiental não é adequado, uma vez que contamina o solo natural já que o lixo é disposto sobre o piso que não recebeu uma camada impermeabilizante adequada para evitar a percolação do líquido gerado com a decomposição do lixo (o chorume), que contamina o solo podendo inclusive atingir o lençol freático.
O aterro sanitário é