Aterro Sanitário
Os lixões no Brasil são um caso muito sério e prejudicial ao meio ambiente e a saúde da população. Há aproximadamente 1,5 mil lixões espalhados pelo país, o que nos torna extremamente atrasados na armazenagem de lixo, pois é feita de forma errada. Mais de 90% do lixo em todo o país é jogado ao ar livre. Todo esse lixo traz vários problemas. Primeiro, atrai bichos que podem causar doenças e até epidemias, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Depois, causa um cheiro absolutamente desagradável, que maltrata tanto a população quanto o turismo, se for uma cidade que vive disso.
Muito grave também é o fato de que a decomposição do lixo gerar o chorume, um líquido que contamina o solo, o ar e os recursos naturais de água. Ou seja, as populações mais próximas aos lixões acabam bebendo e usando água contaminada. Como os lixões não são controlados podem ser jogados ali resíduos perigosos, como lixo hospitalar, produtos radioativos ou muito tóxicos, que deveriam ter um tratamento especial. O lixão a céu aberto também atrai catadores de lixo (adultos e crianças que se contaminam com doenças variadas) e animais domésticos, que comem aqueles restos.
Há algumas opções melhores que o lixão, como bons projetos de reciclagem que diminuem a quantidade de lixo, porque garrafas PET, vidros etc. passam a ser reutilizados, criando-se com eles novas garrafas, móveis e até casas de verdade. O aterro controlado é uma opção ruim (nesse caso, o lixo recebe uma camada de terra por cima), porque continua a haver contaminação do ambiente através do chorume e dos gases. E possível também incinerar, ou seja, queimar o lixo, para diminuir seu volume. Essa incineração tem que ser feita de modo muito controlado, para não provocar poluição do ar nem um incêndio na região. O aterro sanitário é uma solução melhor: é um processo mais complicado, onde os resíduos sólidos (o lixo) são "arrumados" no solo de acordo com um projeto de engenharia que envolve a drenagem dos líquidos e