Aterramento residencial
INTRODUÇÃO
Tomar um choque nunca é agradável e, além disso, pode até matar uma pessoa. Isso acontece porque quando a corrente elétrica passa pelos fios dos aparelhos, sempre há uma "fuga" de elétrons. Como o corpo humano é um bom condutor de eletricidade, acaba atraindo e conduzindo essa "sobra" de energia.
Para proteger as pessoas contra choques e evitar danos aos equipamentos elétricos é preciso "desviar" esses elétrons por meio de um sistema de aterramento, feito com fios e haste de cobre enterrada no solo. O cobre é muito melhor condutor de eletricidade que o corpo humano. Assim, os elétrons soltos acabam "preferindo" o melhor caminho para sua circulação, no caso, o fio terra, que os leva para a haste de cobre enterrada que absorve a corrente elétrica.
OBJETIVO GERAL
Os sistemas de aterramento residenciais têm como objetivo garantir a segurança dos moradores contra choques elétricos. Para que seja eficiente, é imprescindível que todo o circuito elétrico disponha de condutor de proteção (nome oficial do fio terra) em toda a sua extensão.
MATERIAIS UTILIZADOS E COMO É FEITO
O aterramento residencial geralmente é composto por barras cobreadas (eletrodos verticais) e cabos (condutores horizontais). Para as instalações residenciais mais simples, não existe uma planta de aterramento ou, quando existe, sua simbologia não é padronizada. Por isso, o profissional deve ler atentamente o projeto e tirar dúvidas com o projetista.
Nesta planta, podemos visualizar todo o percurso do fio terra, distribuído pelas tomadas da residência, até sua ligação com o ponto de aterramento. O sistema de aterramento geralmente é composto de haste recoberta com cobre (comprimento mínimo de 2,40 m) e fica numa caixa de inspeção no solo.
NORMAS APLICADAS NBR 5410: 2004.
É muito importante que as casas e edifícios contem com um sistema de aterramento. A norma brasileira de instalações elétricas (NBR 5410) exige que todos os circuitos de tomadas de uso