Atendimento pré-hospitalar
O reconhecimento da efetividade da assistência precoce às pessoas em situação de emergência seja por mal súbito, acidentes ou violência, resultou no surgimento de vários serviços de saúde, públicos e privados, de atendimento pré-hospitalar (APH) e de remoção inter-hospitalar. O desenvolvimento desses serviços culmina com a necessidade de profissional qualificado que atenda as especificidades do cuidado de enfermagem a ser realizado, durante o APH ou a remoção inter-hospitalar, com vistas à prevenção, proteção e recuperação da saúde.
Diante disso, quais os principais passos e preocupações no Atendimento Pré-
Hospitalar (APH) e os principais benefícios da atuação do enfermeiro socorrista nesse atendimento?
Atualmente, no Brasil, o atendimento pré-hospitalar está estruturado em duas
Modalidades: o Suporte Básico à Vida (SBV) e o Suporte Avançado à Vida (SAV). O SBV consiste na preservação da vida, sem manobras invasivas, em que o atendimento é realizado por pessoas treinadas em primeiros socorros e atuam sob supervisão médica. Já o SAV tem como características manobras invasivas, de maior complexidade e, por este motivo, esse atendimento é realizado exclusivamente por médico e enfermeiro.
Assim, a atuação do enfermeiro está justamente relacionada à assistência direta ao paciente grave sob risco de morte. Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento pré-hospitalar pode ser definido como a assistência prestada em um primeiro nível de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, quando ocorrem fora do ambiente hospitalar, podendo acarretar seqüelas ou até mesmo a morte. O enfermeiro assume no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) o papel de articulação, integração da equipe, contribuindo na inter-relação entre os diversos atores, além de ser reconhecida como coordenadora da equipe de enfermagem. Ele constitui-se em um elo entre a gestão e a assistência, entre