Atendimento Antirrábico Humano
Isadora Hertel Bilharinho¹; Thompson de Oliveira Turíbio²; Ana Paula Farias Lima³; Delyane de Azevedo Batista³; Matheus Coaracy de Sá³
1. Aluna do curso de Medicina do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto LTDA - ITPAC Porto Nacional; e-mail: isa.h.b@hotmail.com
2. Professor do curso de Medicina do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto LTDA - ITPAC Porto Nacional; e-mail: 0647@prof.itpacporto.com.br
3. Alunos do curso de Medicina do Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Porto LTDA - ITPAC Porto Nacional; e-mail: anaa-farias@hotmail.com; delyaneazevedo@hotmail.com; magnocoaracy@hotmail.com
Resumo
O presente trabalho é um estudo retrospectivo e descritivo sobre o atendimento anti- rábico humano no município de Porto Nacional -TO entre os anos de 2009 e 2010. Tem como objetivo a análise dos dados extraídas das fichas de investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. O acesso aos dados foi através da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Porto Nacional no setor de Vigilância Epidemiológica. No período de 01 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010, ocorreram 692 notificações. Das fichas estudadas, 91% (630) dos acidentes ocorreram em zona de residência urbana. A espécie animal agressora prevalente foi a canina (n=607; 88%). Mesmo com 579 (86%) animais considerados sadios, dos 692 pacientes atendidos, 524 foram submetidos à profilaxia pós-exposição (76%). A análise detalhada dos dados, aliada ao fato de Porto Nacional ser considerada área praticamente controlada para a raiva, permite concluir que de um modo geral, não foi considerada a condição epidemiológica da doença no município, nem a condição do animal no momento da agressão.
Palavras-chave: raiva humana; profilaxia pós-exposição; SINAN;
Introdução
Devido à altíssima gravidade do acometimento