ATD 1 Eletricidade
Podemos entender os raios como uma das mais violentas manifestações da natureza, pois em pouquíssimo tempo (média de meio segundo), podem produzir uma carga de energia muito alta, ocorrendo fenômenos físicos e climáticos, por tanto conforme a variação do clima, os raios podem ser mais ou menos intensos.
Para que um raio possa ocorrer é necessário que existam cargas de sinais opostos entre nuvens ou entre nuvens e o solo, quando isso ocorre, a atração entre as cargas é tão grande que provoca a descarga elétrica. Essas cargas foram nomeadas de cargas positivas e cargas negativas por Benjamin Franklin, por volta de 1750, século XVIII, quando esse realizou grandes descobertas sobre a eletricidade.
Os raios podem ser classificados de acordo com sua origem: da nuvem para o solo, do solo para a nuvem e entre as nuvens.
O ar que está entre as cargas, ao se ionizar, torna-se condutor, permitindo assim que ocorra uma forte descarga elétrica. Devido a essa forte ionização do ar que está entre as cargas elétricas em movimento é que ocorrem os chamados relâmpagos, que é a parte visual de um raio. A parte sonora ocorre em virtude do aquecimento brusco e da rápida expansão do ar, produzindo assim uma forte pressão que se manifesta através do trovão, parte sonora. Sendo assim, relâmpago e trovão são conceitos diferentes, mas que tem origem no mesmo fenômeno, o raio.
O para-raios foi construído por Benjamin Franklin. Ele é constituído por uma haste de metal ligada a terra por um fio condutor de cobre. Em sua extremidade superior existe uma coroa de quatro pontas, coberta por platina para suportar o forte calor gerado pela descarga elétrica.
A função básica de um para-raios é proporcionar um caminho seguro para a descarga elétrica. Quando o fio está ligado a terra, o para-raios faz com que a descarga seja conduzida até o solo.
Seu princípio de funcionamento se baseia no poder das pontas do condutor metálico.
Uma nuvem eletrizada que esteja passando nas