Ataque a leningrado
Venho por meio deste trabalho apresentar a visão Russa-Soviética sobre o cerco e ataque a cidade de Leningrado (inicialmente chamada de São Petersburgo), para promover ao leitor uma ambiguidade de opiniões que pode ser formulada a respeito do assunto.
Fundada em 1703 por Czar Pedro, o Grande. A cidade mantinha sua economia baseada na agricultura e produção têxtil. Teve sua importância restabelecida embora como cidade industrial. Mas suas indústrias eram, sobretudo de papel, gráfica, de roupas, madeireira, de pesca, curtumes, de vidro, de sabão e produtos químicos. A cidade nunca fora e nunca se tornaria auto-suficiente; o carvão, o óleo, a lenha e a maior parte do alimento ali consumido tinham de ser trazidos por mar e ferrovia e, nos longos invernos, seus 3 milhões de habitantes usavam lenha no aquecimento das casas.
A meio-dia de 22 de junho de 1941, Leningrado ouviu a primeira comunicação oficial da invasão. Porem como a cidade estava a 800 km da fronteira, não houve pânico, mas nos próximos meses, as coisas iriam mudar muito. Pelo fim de junho, o grupo de Exércitos Norte chegara à linha do Rio Duna, a um terço do caminho para Leningrado, onde se reagrupou. Uma semana depois, ele havia avançado até a chamada “Linha Stalin” uma série de fortificações inadequadas que iam desde Pskov, na extremidade sul do Lago Peipus, até Odessa. A “Linha” foi rompida com muita facilidade e a 8 de julho os alemães do grupo de Exércitos Norte capturaram Pskov. Só faltavam 230 km para chegarem a Leningrado. Os outros invasores da Rússia, Carlos XII, da Suécia, e Napoleão, tinham descoberto, em detrimento seu, que as grandes distâncias implicadas na perseguição ao exército russo para o leste e o estiramento de suas linhas de comunicação, tornavam impossível uma rápida ocupação da Rússia. O país era grande demais. Sempre havia, mais para leste, algum lugar para onde recuar e de onde revidar. A campanha de Napoleão, de 1812,