Ataque por pragas na especie kaya nyasica

INTRODUÇÃO

A sanidade florestal reflecte um equilíbrio que pode ser alterado em qualquer momento do desenvolvimento do povoamento. A alteração desse equilíbrio deve ser cuidadosamente monitorizada e avaliada para verificar a que nível afecta o crescimento normal do povoamento. É pela monitorização e avaliação dos desgastes ou riscos de danos que em face dos instrumentos disponíveis será decidida uma possível intervenção ( CBP-GFS-2004).

As florestas, tal como outros ecossistemas são ameaçadas por pragas e doenças que podem provocar a morte das árvores ou reduzir a capacidade da floresta para fornecer bens e serviços. Entre os desafios ligados à protecção das florestas figuram o comércio global e as alterações climáticas. Os Países em desenvolvimento raramente dispõem de recursos para reunir, efectuar o seguimento e disseminar a informação sobre as pragas e doenças das florestas. Impõe-se por essa razão a Cooperação Internacional (FAO). A FAO contribui com a recolha de dados e informação sobre os insectos nocivos, as doenças florestais, as espécies invasivas, os ataques das pragas e as medidas de controlo. A FAO também assiste os países responder no caso de invasão de pragas e a estabelecer a estratégia de prevenção e de protecção das florestas a longo prazo (FAO).

Os insectos constituem o grupo de animais mais diversificado existente na Terra, possuindo mais de 800 mil espécies descritas. Eles podem ser encontrados em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de espécies se adaptou à vida nos oceanos. Este grupo tem uma interferência directa na vida humana, trazendo consequências, benéficas ou maléficas, sendo assim muitos insectos são considerados pragas (CFR, 2009).

Um único insecto jamais pode ser considerado praga, já que não compensa economicamente a sua eliminação, excepto nos casos de insectos vectores de agentes fitopatogênicos que mesmo em baixo nível populacional, justifica seu controle. Um animal (insectos, ácaros,