atacarejo
O conceito do atacado de autosserviço, ou cash and carry, é atender aqueles sem poder de compra de volumes significativos e que procuram mais preço que atendimento, ou seja: transformadores, pequenos comerciantes, e o público doméstico. Corrigindo assim um erro estrutural e conceitual do atacado distribuidor no Brasil.
O princípio do Cash & Carry é que o próprio cliente escolha o produto diretamente nas prateleiras, desta forma evita-se gastos desnecessários com comissões para vendedores, transporte, e qualquer outro tipo de serviço não considerado essencial. Por outro lado, se comparado com hiper e supermercados, o mix de produtos é geralmente menor, prevalecendo packs, embalagens especiais, fardos, e shrinks.
Por ter um custo operacional menor, estes mercados conseguem oferecer produtos com preços baixos, a facilidade no pagamento e conveniência de achar tudo o que precisa em um só lugar é outro atrativo para os clientes que acabam não se importando com um layout inexpressivo e com as ocasionais empilhadeiras encontradas nos corredores das lojas.
Segundo a pesquisa Cash & Carry do Portal Giro News: “o shopper do Cash & Carry é um cliente diferenciado, que faz compras obrigatórias para suprir os seus negócios. Isto o coloca como comprador profissional, em 90,8% dos casos. Esses shoppers não trabalham com estoques e visitam mais de um Cash & Carry (76%) e ainda compram em hipermercados (30%), supermercados (25%), feiras (14%), Ceasa (10%), adegas (8%) e depósitos (3%). São compradores que buscam nesses múltiplos pontos de venda comodidade, promoções e preços.”
No Brasil o pioneiro do conceito foi o Makro, originário da Holanda, e que em 1972 desembarcou no país. No começo era exclusivo para compradores profissionais e exigia contrato social e comprovação do vínculo do comprador, como sócio ou funcionário autorizado a comprar.
Atualmente, as principais bandeiras deste