ata deuses lusiadas
-----------Aos onze dias do mês de fevereiro de dois mil e catorze, pelas quinze horas e trinta minutos reuniram-se os Deuses, no Olimpo, sob a presidência de Júpiter, para dar cumprimento à seguinte ordem de trabalhos:------------------------
Ponto único: Decisão do destino dos Portugueses, se chegariam ou não à India.------------------------
-----------Júpiter deu início à reunião determinando, desde logo, que os portugueses tinham que conseguir chegar a India. Ele reconhecia o valor dos portugueses e tudo que estes já tinham enfrentado, por isso, mereciam ser bem recebidos na costa Africana, antes de prosseguirem viagem.
-----------No entanto, Baco intervém discordando com a opinião do pai dos Deuses. Argumenta com o facto de não só temer pelo esquecimento dos seus feitos e mas também temer pela perda do domínio, da fama e da glória na India.
-----------Contrariamente, Vénus concorda. A deusa do amor e da beleza gosta dos portugueses por ver neles qualidades semelhantes às dos romanos, povo que lhe é tão querido por ela ser uma deusa romana, pois até a língua portuguesa lhe lembrava a latina. Em paralelo com isso, está escrito no destino que onde estiver gente guerreira, Vénus, será a deusa celebrada.
-----------Marte acaba também por dar a sua opinião. Como já era esperado, concorda com Júpiter e Vénus. Este deus já teve um caso com Vénus e por que também concorda que este povo o merecia. Neste momento, observa-se de tal forma uma agitação e irritação entre os presentes que Marte manda uma pancada forte com o seu bastão. Terminada a confusão, começou a falar. Ele inicia o seu discurso elogiando Júpiter, e continua o lembrando lhe a sua ideia inicial.
----------- Segundo o ponto de vista de Marte, se este povo anda à procura da India e Júpiter o admira tanto, o pai dos deuses não o devia deixar cair na humilhação de não terem conseguido atingir o seu objetivo. Além disso, como já se sabia as razões de Baco eram suspeitas pelo simples