At. complementar crise mundial
RESUMO
O presente artigo aborda inicialmente a natureza da última crise econômica gerada no seio do sistema financeiro americano e o seu processo de inserção no Brasil. A temática desenvolvida no texto inicia-se com surgimento da crise nos EUA decorrente da quebra de empresas do mercado financeiro originado pela crise hipotecária e a conseqüente contaminação no mercado europeu até a sua inserção no Brasil. Neste último aspecto, destacamos as diversas medidas adotadas pelo Governo Brasileiro com vistas a aquecer a economia como: redução do IPI, prorrogação do recolhimento de impostos de seguridade social para gerar fluxo de caixa nas empresas, redução gradativa dos juros pelo COPOM, programa de habitação "Minha Casa, minha vida", manutenção do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Neste cenário, com a tentativa do governo brasileiro de se proteger, desde o início da crise, com a adoção de tais políticas fiscal e monetária, aliada ao equilíbrio das contas públicas experimentados nos últimos anos, o colocou segundo muitos analistas, em comparação com os países europeus, em uma melhor situação de enfrentamento fortalecido, ainda, por seu mercado interno aquecido e potencial. Até o fechamento deste trabalho, melhorias vêm sendo sentidas na economia brasileira após a deflagração da crise. O equilíbrio fiscal reconhecido internacionalmente (Brasil numa situação de credor externo junto ao Fundo Monetário Internacional) e o acompanhamento da economia com a adoção de medidas pontuais e efetivas ao aquecimento do mercado interno, vem ocasionando o retorno dos investidores externos ao país e a manutenção dos investimentos outrora programados.
Palavras-chave: crise financeira mundial, políticas macroeconômicas; bolsa de valores, autoridades brasileiras, economia mundial.
INTRODUÇÃO
A atual crise financeira mundial iniciada nos