"Com certeza os objetivos de Nicholas são proporcionar uma incrível catarse e não nos assustar com a gravidade de uma doença (e o tanto de informações que ele dá sobre a mesma), como os personagens podem amar profundamente ou ser grossos e (muito) mal-educados. Em A Última Música temos até um pouco de mistério, além de tudo isso acima. Em A Última Música temos quatro narradores (ou pontos de vista?), Ronnie, a personagem principal, que tem 17 anos, veste roupas pretas, não gosta do pai e o trata mal e ignora – que chega até a nos dar dó ao ler suas atitudes – porque ele abandonou a família, e tem o incrível dom de tocar piano; Steve, pai de Ronnie e Jonah, um pai que ama seus filhos e pediu para Kim (sua ex-esposa) que deixasse que seus dois filhos passassem o verão com ele em sua cidade, também possui o dom de tocar piano e já deu aulas à Ronnie; Will, o típico garoto popular de uma cidade pequena, que namora todas as garotas, convencido, é rico e vai para uma faculdade conhecida e tradicional; Marcus, o personagem mau da história: trata mal seus amigos e a sua namorada, Blaze, que na verdade é mais um fardo que ele carrega, faz shows com bolas de fogo para ganhar algum dinheiro e gastar com bebidas e drogas, junto com seus amigos Teddy e Lance, e Blaze. Às vezes os narradores nos confundem um pouco pelo livro ser escrito na forma de narrador-observador, ou seja, o narrador conta o que aconteceu e o que acontece com o personagem que tem seu nome no título do capítulo. A Última Música nos propõe algumas lições como valorização da vida, família e amigos, perdão e destaca o amor em vários aspectos como o de Ronnie com Will (namorados), com Steve (paternal) ou com Jonah (fraternal). Com certeza, é uma ótima leitura que é feita muito rapidamente e que vale, MUITO a pena ser lida!"