astronomia
Durante a Idade Média, acreditava-se numa concepção de um universo geocêntrico e dividido em duas regiões: o supralunar e o sublunar. O sublunar seria desde o centro terrestre até a atmosfera, onde ficam as coisas mutáveis e imperfeitas, compostas por 4 elementos (fogo, água, ar e terra). Era considerado supralunar o Sol, a Lua, as estrelas e os outros planetas conhecidos até aquele momento, esse eram imutáveis e perfeitos. Sendo o mundo sublunar formado por um quinto elemento, o éter.
O pensamento do Ptolomeu foi bastante absorvido pelos filósofos medievais, ele desenvolveu um sistema que permitia prever as posições ocupadas pela lua, sol e pelos planetas ao longo do tempo. Ptolomeu adotou as ideias de Aristóteles da divisão entre supralunar e sublunar, da Terra imóvel no centro do universo e os planetas em órbitas esféricas com velocidade constante. Mas também introduziu explicações como o por quê o sol demora mais tempo percorrendo a tragetória equivalente ao verão e primavera. Para ele, a Terra ocupava o centro do universo, mas os outros astros não giravam necessariamente em volta dele, mas em relação a algum outro ponto fixo.
Segundo ele, os planetas girariam sobre uma circunferência chamada epiciclo (podendo haver mais de uma), o centro dessa circuncferencia giraria em torno de uma outra circunferência, denominada deferente.
Ptolomeu não conseguiu reproduzir completamente o movimento dos cinco planetas até então conhecidos, mesmo usando todos os seus recursos, então ultilizou o conceito do equanto, que é um ponto deslocado do centro geométrico da circunferência. O movimento do planeta seria feito em arcos iguais e em tempos iguais, em torno do equanto.
Ao criar tantos recursos, Ptolomeu desenvolveu um sistema planetário que permitiu calcular, de forma bastante precisa, a posição dos corpos celestes.
Mesmo os modelos adotados pelos filósofos medievais no estudo da natureza não ser mais aceito hoje, a astronomia daquela época representou um