Astronomia na matemática
Dificilmente a Astronomia poderia existir sem o suporte que a Matemática lhe dá. Esta permite, não só a quantificação dos fenómenos astronómicos, mas também uma descrição lógica da sua natureza e da sua evolução. As aplicações da Matemática à Astronomia são muitas e variadas. No entanto, e contrariando a complexidade intrínseca de muitos dos fenómenos astronómicos, a matemática que lhes está associada é, em muitos dos casos, de uma simplicidade de espantar
A matemática cresceu, em grande parte, de mãos dadas com a astronomia. Habituados que estamos às comodidades do mundo actual, esquecemos, ou nem sequer sabemos, que a investigação das regularidades e irregularidades dos movimentos dos astros foi fundamental para ajudar a prever a chegada das estações, o que foi, e ainda é, essencial para a agricultura, e que desempenhou um papel imprescindível na navegação. As civilizações necessitam de mapas e calendários, e estes não podem ser elaborados sem recorrer a cuidadosas observações astronómicas e ferramentas matemáticas. A matemática muito deve à astronomia, assim como à geografia, tendo vários resultados em geometria sido motivados por problemas oriundos dessas duas ciências e, muito possivelmente, toda a área da trigonometria nasceu e cresceu de investigações nesses domínios. Reciprocamente, muitas descobertas em astronomia não teriam sido possíveis sem o precioso auxílio de técnicas matemáticas, algumas das quais desenvolvidas com outros propósitos.
Alguns exemplos da matemática da astronomia:
*Angulos suplementares, ângulos de lados paralelos, soma das amplitudes dos ângulos internos de um triângulo, critérios de igualdade